sábado, 20 de abril de 2013

EUA em alerta e o Brasil?


Realmente os Estados Unidos é um grande país, sem dúvida uma nação fundamental para o desenvolvimento da humanidade, das ciências, da cultura, enfim da formação da civilização moderna. Mas volta e meia atentados terroristas como ocorrido na Maratona de Boston, pessoas armadas atirando a esmo nas universidades, carta com veneno letal enviada ao presidente Obama, explosões em uma fábrica no Texas... Enfim, o clima de insegurança e medo sempre acompanha o povo norte americano.



A história nos ajuda a entender um pouco melhor tudo isso, os EUA é uma nação forjada por guerras. Sempre foi um povo bélico e extremamente combativo, envolvidos em conflitos militares e luta pelos direitos humanos e idéias democráticos que os mesmos defendem.

Os grandes conflitos militares do século XX sempre contaram com a participação dos EUA, desde a II Guerra Mundial até a mais recente “guerra contra o terror” que teve como campo de batalha o Iraque e o Afeganistão. Isso para não falar em sua estratégica participação nos conflitos intermináveis entre judeus e palestinos.

Assim podemos trazer uma reflexão para o Brasil que será palco de grandes eventos esportivos nos próximos meses. Sempre fomos considerados um país “ pacífico” na diplomacia internacional, mas isso não deixa o país imune e a pergunta é: Será que temos segurança para garantir a paz dos torcedores na Copa das Confederações, na Copa do Mundo e nos Jogos Olímpicos? 

Segundo dados da Agencia Brasil, o plano de segurança da Copa do Mundo de 2014 será dividido em 15 áreas e vai custar cerca de R$ 1,170 bilhão ao governo federal, dos quais 75% será para a compra de equipamentos e o restante para o custeio do sistema. Na copa da África do Sul em 2010 foram gastos R$ 800 milhões de reais com segurança. Em Londres 2012 foram gastos aproximadamente R$ 862 milhões de reis (cotação da libra esterlina 19/04) e no Rio a previsão é de R$ 1,38 bilhão de reais.

Realmente os valores investidos são significativos, lembrando que a maioria deles é oriundo de recursos públicos (o meu, o seu, o nosso dinheiro). Sendo assim, o controle e a boa gestão devem ser as premissas básicas para esse dinheiro e que suas ações possam deixar um legado ao povo brasileiro (mas tenho minhas dúvidas).    

Para finalizar nossa reflexão de hoje não podemos deixar de atestar a eficiência da inteligência e das autoridades de defesa norte americanas. Poucas horas depois dos atentados, suspeitos são encontrados, presos e mortos, o próprio presidente Obama foi taxativo “os culpados serão punidos” e foram. Isso mostra como os americanos são intolerantes contra atentados ao seu povo, gostem ou não os críticos, a melhor forma de ação diante de um problema é agir com tempestividade e extirpá-lo.  

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herbertlins.blogspot.com 
Obs: Para complementar a nossa reflexão sobre gestão pública e segurança, em matéria do jornal O Globo sobre gastos com segurança pública no Brasil intitulada "O Brasil gasta mais com segurança que países desenvolvidos" o secretário-geral do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o sociólogo Renato Lima afirma: "O Brasil gasta muito, mas gasta muito mal. Não conseguimos reduzir as taxas de violência e nem garantir direitos. O Estado brasileiro não está dando conta do recado”.

Dados da mesma matéria apontados pelo fórum mostram que estados e governo federal gastaram 1,36% do PIB (Produto Interno Bruto) com segurança em 2009 e o país registrou uma taxa de 21,9% assassinatos por grupo de 100 mil habitantes. Na Alemanha e Espanha os gastos foram, respectivamente, 1,2% e 1,3% do PIB com segurança em 2009 e apresentaram taxas de, respectivamente, 0,8% e 0,7% por grupo de 100 mil habitantes. E nos EUA o gasto é de 2,3% do PIB e a taxa de assassinatos é de 5,3%







2 comentários:

  1. Defendendo ideais democráticos e direitos humanos????

    Você como bom economista deve saber que essa nação é movida por necessidades objetivas e não ideais.

    Entre 1890 e 2012, os EUA invadiram ou bombardearam 149 países.


    Sobre uma notícia recente:

    "EUA fizeram lobby pró-censura durante governo militar"
    http://www.brasildefato.com.br/node/12709

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  2. Caro Igor, os EUA é um país soberano na defesa de seus direitos militares, assim como fez a URSS com suas "colônias" comunistas que lutavam por independência do regime.

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