sábado, 29 de junho de 2013

Nada será como antes amanhã...



Realmente não podemos negar a força das ruas e sua capacidade de gerar mudanças, afinal “nunca antes na história desse país” tantas mudanças propostas pelo poder legislativo e poder executivo tiveram uma tentativa de execução tão IMEDIÁTICA (Neologismo meu, em uma palavra que combina: imediatismo com exposição na mídia), assim o país passa um momento de mudanças que para o bem e para o mal vão produzir um efeito prático e direto na vida da sociedade.

Entretanto, contudo, todavia, não podemos pensar que todos os problemas do Brasil serão resolvidos de imediato, não vão. Além das mudanças propostas e desejadas o comportamento da gestão pública no país deve sofrer modificações, pois não será possível dentro do mesmo sistema adequar mudanças legais e políticas profundas mantendo-se o mesmo modus operandi da gestão pública ineficiente e corrupta.

Quando falo em gestão pública eficiente estou falando de um bom e velho receituário liberal e enxuto. Então o leitor pode se perguntar, mas os objetivos dos movimentos não são o passe livre, a geração de bem estar social, ampliação dos direito públicos... e blábláblá... Ok?! Mas quem vai pagar a conta de tudo isso? É correto tornar a sociedade dependente de mais estado e ampliar os gastos públicos fazendo uma espécie de crowding out em setores chaves da sociedade? Mas a nossa constituição permite isso, ela possibilita a ampliação desses benefícios com o ônus do estado...

Agora a pergunta é? Você é contra saúde pública? Contra escola pública? Contra o público em detrimento do privado? A resposta é simplesmente econômica: Sou a favor da eficiência da gestão pública, um modelo de sociedade que centraliza e carrega todos os custos sociais e ampliados de uma sociedade “gigante” como a brasileira gerará em um futuro próximos graves distorções, o pedido não é assumir tudo e pronto, problemas resolvidos, mas sim deixar o estado o que lhe compete, com menos cargos comissionados, menos ministérios, menos regulação em setores importantes, mais privatizações (ops! Desculpe, a palavra agora é desestatização), menos burocracia e principalmente mais capitalismo e concorrência.

Seria muita ingenuidade achar que a mão pesada e forte do estado irá produzir apenas efeitos positivos sobre a nossa economia e o nosso dia-a-dia, isso não é verdade e os dados e a história provam isso, ou você prefere morar na Suíça ou na Coréia do Norte, ou em Cuba?...

Para finalizar, percebo que o Brasil passa por momento de “inflexão” econômica e política, as coisas irão mudar nos dois lados. Na economia a desaceleração real do nosso produto, a inflação, a elevação da taxa SELIC (tardiamente), a desordem do governo com relação a taxa de câmbio e a elevada desconfiança do investidor nacional e internacional em relação ao país irão produzir na minha opinião ajustes importantes nos indicadores da economia nacional. -Por favor senhores passageiros apertem os cintos, passaremos por uma turbulência mediana (elevação do desemprego e elevação dos calores bancários em termos marginais). E sobre as mudanças políticas?! Essas eu não vou fazer nenhum exercício de futurologia, prefiro aguardar...

E para finalizar o texto dessa semana vou me remeter aos versos de um poeta que admiro muito e coincidente mente nesse momento estou na sua terra mátria, assim:

Sei que nada será como antes, amanhã, Que notícias me dão dos amigos? Que notícias me dão de você? Sei que nada será como está, amanhã ou depois de amanhã” – por Milton Nascimento. 



sábado, 22 de junho de 2013

Reflexão: O Brasil e seus protestos!


*(publicado no meu facebook no dia 16/06)

Mudar o país é o desejo de todos nós que buscamos um lugar melhor para viver, para nossos filhos e netos. Protestar, ir as ruas, manifestar e brigar pelos direitos é um ato legitimo, democrático e importante, mas isso não pode dar o direito de se perder o direito!

Tenho acompanhado de “longe” os últimos protestos realizados por jovens em todos o Brasil, vejo como as redes sociais tem sido uma arma importante para articular e divulgar a nossa “primavera árabe”, mas no meio de todo esse turbilhão, você que está ai em sua casa, no seu computador ou no seu smartphone já se perguntou o porque realmente de tudo isso?

Quem ganha, quem perde? Qual o posicionamento da mídia? Como os governos (municipal, estadual e federal) estão se comportando diante dos fatos. Qual a sua REFLEXÃO diante de tudo isso. Claro que postar, curtir ou compartilhar vai gerar um efeito “viral” ajudando os trends tops de muita gente. 

Em plena copa das confederações a ação dos jovens brasileiros está ganhando proporções internacionais tanto para o lado bom quanto para o lado ruim. Não podemos esquecer que amanhã quando milhares de pessoas estiverem indo para o seu trabalho, podem encontrar ruas engarrafadas, ônibus e metrô sem funcionar e esperar disso uma panacéia geral... Dificilmente o seu chefe vai lhe perdoar por ter chegado atrasado ao trabalho... E não basta simplesmente pedir desculpas e dizer que “estamos mudando o país”... 

Precisamos de protesto, SIM, mas não precisamos de BADERNA, precisamos de luta, SIM, mas não precisamos de truculência da PM, mas eles têm que agir, afinal é o trabalho deles. Para você que leu esse texto e até agora não entendeu onde quero chegar o recado é muito simples, parece dúbio ou complexo, mas é simples, precisamos de maturidade democrática: DEMOCRACIA, isso mesmo essa velha palavra que muitos conhecem, mas poucos praticam. 

Exercite: A DEMOCRACIA! Pode não ser o melhor de todos os sistemas, mas é o melhor que nós temos. Acho que por meio dela e do estado de direito corretamente estabelecido podemos mudar algo, será lento e gradual, mas tenho certeza que dará resultados. 





sexta-feira, 14 de junho de 2013

Seremos punidos Guido.




Lembra quando você tinha 10 anos de idade e seu pai lhe dava uma bronca por ter feito algo errado, mas muito sério que lhe deu um castigo daqueles ou ainda tomou uma surra marcante. E você chorando disse aquela celebre frase: “nunca mais vou fazer isso” ainda com o choro embargado... Sem dúvida momentos como esses ficam marcados em nossa memória, mas como somos humanos, volta e meia cometemos os mesmos erros. Mas agora você cresceu e têm 25 anos e ai a brincadeira ficou mais séria... Agora a nova desculpa é: “eu nunca mais vou beber na minha vida!”, frase clássica depois de uma noite que tomamos todas!

Pois bem nobre leitor, errar é humano, mas o problema é quando e onde se erra. Ouvi de um grande banqueiro brasileiro em um congresso na semana passada: “cometa erros, mas não quando estiver pilotando um avião” e esse recado serve muito bem para a atual equipe econômica do governo brasileiro. Errar pilotando uma das maiores economias do mundo é complicado, pois erros econômicos têm conseqüências gravíssimas, como diz o ditado: “médicos matam no varejo e economistas no atacado”.

Então vamos aos erros que podem fazer uma economia entrar em dificuldades e fazer com que uma sociedade inteira pague por isso:

1-   Leniência com a inflação (deixar a inflação superar o teto da meta é um perigo para formação das expectativas dos agentes. O IPCA superou o teto da meta em 6,59%).

2-     Excesso de intervenção na economia (mudança de forma arbitraria na economia tem feito a taxa de investimento se retrair deteriorando a percepção do investidor sobre o mercado brasileiro, tanto em bolsa quanto em formação de capital fixo. Ex: Eletropaulo na Bolsa; ELPL4 ação cotada em 02/2013 – R$ 32,00 – 06/2013 – R$ 6,50, isso para não falar em PETROBRAS).

3-   Taxa de câmbio gerida de forma de destrambelhada (o câmbio é ou não é uma variável de controle da inflação para o governo? É uma variável de política comercial? Qual a importância da taxa de câmbio para a cor da gravata do ministro da fazenda? - algo mais ou menos assim)

4-  Tendência de descontrole das contas públicas (redução da meta do superávit primário, malabarismo para fechar as contas públicas e a manutenção de políticas anticíclicas com redução das receitas fiscais em detrimento do não aquecimento da economia – risco grande)

5-      ... entre outros que não vou comentar aqui, pois vão tomar muito esse artigo, mas que preocupam tanto quanto os apresentados.

Assim, podemos considerar que o futuro da economia brasileira pode viver um ajuste amargo nos próximos meses (pós eleição 2014). Uma provável elevação da taxa de desemprego, caso a economia não cresça (para confirmar a lei de Okun), por tabela o aumento da taxa de inadimplência e a queda/estabilização do valor dos ativos imobiliários e queda no valor dos bens duráveis e uma provável retomado de afrouxamento monetário pelo BC com a retomada da tendencia de cortes na taxa básica de juros no meados/final de 2015...

Entretanto quem faz previsão e acerta é a Mãe Diná e o senhor ministro Guido, não irei me arriscar em fazer futurologia, afinal o que realmente importa e pode fazer esse governo (no entendimento dele) fazer o certo é manter o capitalismo sobre o controle do estado, ampliar os programas de transferência de renda (importantes, mas não essenciais), controlar a imprensa, investir gerando crowd out e nunca, mas nunca fazer privatizações e sim DESESTATIZAÇÃO, afinal à palavra e a ideologia podem sem contagiosas e levar o paciente a óbito!

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Para saber o quanto o investidor está desconfiado, para quem acha que o Brasil vive no país de Alice:

·         A Standard & Poor’s (S&P) rebaixou a perspectiva da nota de crédito da divida pública
·         A bolsa Brasileira já caiu em 2013 -19,06¨%
·         O Risco-País subiu mais de +40% esse ano 
     Para completar o índice de volatilidade (VIX), mais conhecido como “índice do medo” subiu nos últimos 3 meses 62,52%









sexta-feira, 7 de junho de 2013

Pronto. Virou febre!

O "cobertor" é pequeno e não existe lastro nesses pagamentos, a não ser que outros entrem para fechar a conta!  Vivemos a onda do "fique rico sem sair do conforto da sua sala". As mecânicas são as mais variadas: desde postagens de anúncios na internet à venda de rastreadores de veículo. 
Charles Ponzi
Criador  do esquema de pirâmide financeira

O problema aqui não está em querer ganhar uma graninha a mais - isso é bom, eu também quero! Mas o que venho observando nos últimos tempos é a dimensão e o tamanho da bolha que esse novo modelo de negócio vem criando.  E o pior: vem criando, nas camadas mais pobres da sociedade, a ideia de que isso gera resultados rápidos e duradouros! Não é verdade! A linha é muito tênue! Um espirro e todo o sistema desmorona! 

Vejam, por exemplo, o rebuliço que deu quando surgiu o boato de que o BOLSA FAMÍLIA IRIA ACABAR. Pronto, foi um "Deus nos acuda", a ponto de a Polícia Federal ter de investigar e punir os autores do tal boato! Agora, pensemos: se um programa do Governo Federal sofreu com um boato, imagine o que isso pode fazer com esses sistemas piramidais? Quem irá proteger seu investimento, caso a coisa toda venha a ruir?

Quando investido em um banco, seu dinheiro (mesmo não rendendo quase nada, é verdade) está em parte protegido (em parte) e contribui para a formação de poupança interna, o que é bom para o país, desde que não haja uma retração na economia por conta disso.

Muitas pessoas estão contraindo dívidas e desfazendo-se de bens para adquirir as cotas do "plano milagroso". E aqui mora o perigo. Quando você tem capital próprio para investir e faz isso com consciência de investidor DE RISCO, age com alguma segurança, pois, caso perca seu investimento, não se afundará em dívidas bancárias (caras). O medo é que essa tendência de "investimento", que já ganhou contornos de efeito manada, faça recuar os investimentos em economia real (aquela que gera empregos e faz a economia de fato girar), pois muitos, que outrora poderiam estar EMPREENDENDO, foram seduzidos pelo tal dinheiro fácil!

Apenas se perguntem: por que raios eu tenho de colocar cada vez mais gente no negócio, sob o pretexto de melhorar minha rentabilidade, antes mesmo de pensar em "vender" o tal produto? Nunca me ofereceram, por exemplo, colocar um anúncio na tal MULTICLICK, ou jamais me foi oferecido um VoIP da TelexFree! Não são esses os produtos dessas empresas? Mas já me ofereceram entrar no "negócio" geralmente na rede de algum investidor...

Por que isso é preciso? Não sou contra quem investe, mas aqui vai um conselho bem genérico, pois serve para tudo! Jamais entre em um negócio do qual você não tenha algo de útil para oferecer/vender! Cuidado com ilusões e, acima de tudo, não contraia dívidas para investir em ilusões! Assim como um boato deu uma enorme dor de cabeça ao governo, um outro pode levar seus anos de poupança suada pelo ares!

Bernie Madoff
Sua pirâmide deu um prejuízo de US$ 65 bilhões de dólares aos investidores  

Muitos ganham, principalmente os que conseguem fazer com que mais pessoas entrem nesses negócios, mas por quanto tempo isso vai durar? Sempre surgirá algo melhor e mais fácil para investir e, quando o novo produto chega, somente alguns conseguem retirar seu dinheiro do antigo, uma vez que, se nem os bancos possuem em papel moeda o montante que hoje está em depósitos, como uma TelexFree ou outra qualquer conseguirá honrar todos os resgates?

Pense bem! Talvez ainda esteja em tempo de sair! Nunca foi fácil ganhar dinheiro, e, da forma como estão pintando hoje em dia, qualquer um pode ser o milionário. Isso não é verdade, não há espaço para todos! Mas eles precisam que você acredite que sim! 

Não seja estúpido! Faça as contas e vai descobrir que o "cobertor" é pequeno e não existe lastro nesses pagamentos, a não ser que outros entrem para fechar a conta!

*Artigo escrito pelo meu amigo Saulo Santana: ex-gerente do Bradesco e funcionário do Banco do Brasi/Agência Vitória da Conquista 


sábado, 1 de junho de 2013

ECONOMIA DO CASAMENTO II: O segundo modelo

Até agora, nós modelamos o mercado de casamento de uma forma projetada para fazê-lo parecer o mais semelhante possível aos mercados mais convencionais (publicado no artigo da semana passada). O próximo passo é mudar para um modelo completamente diferente - que alguns de vocês podem achar mais “realista”.




Começamos assumindo que não há nenhuma maneira dos cônjuges ofertar preço para os outros agentes, implícita ou explícitamente. Em função disso se dificulta o compromisso de cumprir contratos, especialmente em uma sociedade onde o divórcio é relativamente difícil. A estratégia óbvia em tal situação é "prometer nada, mas não lavar a louça." Pagamentos em dinheiro real entre os companheiros são impraticáveis, ​​se após o casamento, toda a propriedade é dividida em comum (comunhão de bens), há pouco espaço para usar o oportunismo (em tese).

Em tal sociedade, o mercado de casamento é um mercado sem um preço, podemos lembrar  dos professores Alvin E. Roth e Lloyd S. Shapley laureados com o premio Nobel de Economia de 2012 por - "a teoria de alocações estáveis ​​e a prática de desenho de mercado". Assim a ausência de um preço não elimina o problema fundamental da escassez, mas apenas significa que outros meios de alocar a escassa oferta de companheiros desejáveis ​​(de ambos os sexos) devem ser encontradas.

Vamos agora incluir explicitamente uma das características que mais cedo empurrados para o fundo do baú - a qualidade subjetiva dos companheiros. Supomos que todos os companheiros potenciais de cada sexo podem ser organizados em uma hierarquia que vão desde "mais desejável" para "menos desejável" e que todos concordam em que pertence a essa escala.

Nós agora temos um mecanismo de racionamento muito simples. A mulher mais desejável tem sua melhor posição na escolha de companheiros, então ela aceita o homem com melhores atributos e ele pelo mesmo principio só está interessado nela “The Best”.  Descendo a escala a segunda mulher mais desejável gostaria do homem mais desejável, mas ele já está comprometido, de modo que ela se contenta com o segundo homem mais desejável "Second Best". O processo continua até que todos os membros de qualquer gênero estejam com seus pares, entretanto os membros menos desejáveis ​​do outro sexo ficam solteiros ou como dizemos "encalhados" (Olha a festa de Santo Antonio chegando!).

Suponha que agora vamos introduzir a poligamia. A mulher mais atraente pode não estar certo de se casar com o homem mais atraente. E o homem pode também preferir duas mulheres menos atraentes - e eles podem preferir trocar a metade dele(a) por um homem ou mulher menos atraente, ou seja, 1 homem bom vale 2 homens médios. Se menos homens do que as mulheres querem se casar, algumas mulheres podem estar escolhendo a metade de um homem bom sobre a alternativa de não ter marido completo ou bom para se casar – melhor posicionado.

O resultado não é mais uma melhoria inequívoca do ponto de vista das mulheres, como foi no primeiro modelo. Algumas mulheres no topo da ranking aceitam homens menos atraentes. Também não é um agravamento inequívoco; algumas mulheres que foram previamente solteiras podem agora ter (metade) de um marido, enquanto outras podem chegar a metade de um homem, em vez de ter um idiota completo ao seu lado, só teria metade.

Assim alguns homens se beneficiariam, obtendo duas esposas, em vez de uma. Além disso, cada vez que um homem perto do topo da hierarquia troca 1 por duas (de qualidade inferior), em vez de uma mulher (de elevada qualidade), ele desce um degrau da escada; os homens abaixo dele mover-se de uma etapa final com mulheres mais desejáveis ​​do que poderiam ter antes. 

Como pode a mudança ferir os homens? Um homem é pior do que algum acima dele? É possível que 1 tenho o valor de 2 ou 3 homens? Sim em nossa escala é. Tal como no primeiro modelo, o argumento pode ser repetido diversas vezes em “n” amostras sociais. Mas quando a poliandria (uma mulher, com dois ou mais maridos) se torna legal, alguns homens que estão no topo da escala certamente perdem o valor, alguns podem ir para perto do fundo - em particular – alguns (risos), aqueles que antes poderiam casar com facilidade agora teriam sérios problemas. Logo as mulheres podem ganhar todas, caso o modelo seja adotado!

Agora podemos perguntar: Qual o peso dos elementos além “preço” para a escolha?! Os critérios de melhor ou pior escolha dependem de uma escala muito subjetiva criada pelos cônjuges, por exemplo: a) qualidades acadêmica, b) potencial de renda, c) bom histórico familiar (estruturação), d) religioso, e) poucos relacionamentos passados, f) educado, g) sociável  e h) viril. Tendo esses conceitos ranqueados em uma escala de {0 |---| 10} pode ser uma das formas usadas para escolhas dos parceiros, mas a grande questão é que não somos dotados (acredito eu) de tamanha racionalidade para escolher a melhor ou o melhor do “Rank”, pois os sentimentos; amor, paixão, sexo, tara ou qualquer coisa sei lá o que... Inviabilizam o processo decisório com maior clareza e por isso abrem espaços para erros e graves conflitos passionais... MAS ASSIM É MELHOR!



“Quem já passou por essa vida e não viveu 
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu 
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu 
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não 
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Vinicius de Moraes & Toquinho